O cuidado integral dos assistidos oncológicos é crucial para promover não apenas a cura física, mas também o bem-estar emocional e psicológico durante e após o tratamento. Um olhar abrangente considera não apenas a doença em si, mas também os efeitos colaterais do tratamento, as necessidades emocionais do envolvido e a qualidade de vida como um todo.
Ao enfrentar o câncer, os assistidos passam por uma montanha-russa emocional e física. Além dos desafios físicos óbvios, como fadiga, dor e efeitos colaterais dos tratamentos, eles, muitas vezes lidam com ansiedade, depressão e medo do desconhecido. Portanto, um cuidado integral deve incluir apoio psicológico, serviços de aconselhamento e programas de suporte emocional para ajuda-los a enfrentar esses desafios.
O cuidado integral também reconhece a importância da nutrição adequada, exercício físico e sono adequado na recuperação e na promoção da qualidade de vida. O apoio de profissionais como nutricionistas, fisioterapeutas e orientadores sociais pode ajuda-los a manterem-se fortes durante o tratamento e a se recuperarem mais rapidamente.
Outro aspecto crucial do cuidado integral é o envolvimento da família e dos cuidadores, os quais desempenham um papel vital no apoio emocional e prático do assistido.
Portanto, um olhar para a saúde integral da pessoa com câncer não apenas trata a doença física, mas também aborda suas necessidades emocionais e sociais. Isso não só melhora a experiência do assistido durante o tratamento, mas também pode ter um impacto positivo em sua recuperação e qualidade de vida a longo prazo.
Ligia Guilhermina da Silva
Psicóloga e Responsável Técnica HEFC
CRP 06/125146