Comentamos sobre a possibilidade de interpretação das relações interpessoais, de maneira a compreender e agir para melhorar o convívio. Todavia, cabe distinguir a ideia de passividade da ideia de pacificidade. Muitas vezes observa-se a confusão por conta de algumas pessoas assumirem um papel de passividade como sinônimo de pacificidade, manifestando que se deve deixar de existir para se evitar conflito. Cala-se.
Muitas vezes são ultrapassados os limites de respeito por conta da passividade. Porém, demarcar limites para que o outro compreenda melhor,
pode significar um investimento positivo na relação interpessoal. Uma linguagem adequada pode favorecer uma relação. A outra pessoa nem sempre sabe lidar com as dificuldades da vida e há casos de abuso nas relações. Torna-se essencial demonstrar limites. Por exemplo, conversar no
sentido de deixar claro que todos podem colaborar para a organização do lar. Surgem os combinados, as responsabilidades para uma melhor convivência.
O planejamento das tarefas bem realizadas têm, entre outras, duas ideias essenciais: estabelecer a colaboração de cada um e de
todos, com vista a uma harmonia no lar e registrar o respeito pela tarefa bem realizada.
Dr. João Palma Filho
Psicólogo – CRP 146.528