Quando a pessoa chega para a terapia, vem contando histórias dos outros. O problema é a sogra, a mulher, o marido, os filhos, os pais, os irmãos, os vizinhos, e todos mais. Alerto que, enquanto estiver falando dos outros, é só fofoca, a terapia não começa.
Quando a pessoa chega a dizer: eu sou o problema, eu tenho um problema, é que a terapia vai começar ali.
O psicólogo procura ajudar a pessoa a se reconhecer como autor da própria existência. Não adianta reclamar do script, nem do diretor, tem que assumir a sua parte neste mundo.
“Conhece-te a ti mesmo” é uma das frases mais antigas da humanidade.
Quando a pessoa começa a reconhecer suas dificuldades no relacionamento com as situações de sua vida e com os outros, já é um grande passo para começar sua reforma íntima, refazer seu enfoque no enfrentamento da vida.
O psicólogo não ensina, não aconselha; observa os recursos do cliente para que ele próprio possa reformar a sua forma de encarar o mundo; procura facilitar o seu desenvolvimento pessoal.
Dr. Pedro Santo Rossi
Psicólogo voluntário HEFC
