A vida se apresenta a nós como ela é, com todas as suas peculiaridades. Na maioria das vezes, fugindo de nosso controle, principalmente quando se trata de acontecimentos frustrantes ou conflituosos.
Falar de sofrimento é algo subjetivo porque o que pode possuir um peso leve para algumas pessoas, para outras, pode significar a pior das dores, como o sofrimento enfrentado na doença de câncer, que se torna um sofrimento único, por mais que possa existir alguém com uma situação ou dor considerada mais intensa.
Ninguém nesse mundo gosta ou sente prazer em viver uma vida na infelicidade ou no descontentamento, sempre encontramos alguma maneira de viver com satisfação, mesmo em meio a circunstâncias que fogem de nosso alcance. A tentativa ou modo de viver enfrentando esses conflitos é a de ressignificar os acontecimentos e fatos, mesmo de maneira inconsciente.
Esse processo não é de um dia para o outro, é o constante exercício que vem primeiramente da auto aceitação do mundo a sua volta e finalmente começar a questionar o sentido, o que podemos fazer com determinada situação, qual o seu peso, como estar convivendo com tudo isso.
Sendo assim, é a partir desse questionamento que as respostas serão encontradas e muitas vezes, a solução que vem de dentro de cada um de nós.
Ligia Guilhermina da Silva
Psicóloga e Responsável Técnica HEFC
CRP 06/125146