Os excepcionais e a normalidade medíocre

Os excepcionais e a normalidade medíocre

É difícil tratar de um assunto de excepcionalidade sem cair nos lugares comuns do que seja “normal ou anormal” dentro dos conceitos, preconceitos e ignorância da sociedade.

Aos que estão na labuta junto aos excepcionais e “anormais”, tanto no trabalho voluntário quanto na profissão por opção, atrevemos declarar que a ausência de maiores apoios e envolvimento se deve a fraqueza da maioria que não tem coragem de entrar em contato com as suas próprias limitações.

É normal, comum e corriqueiro a alienação social dos “normais”, pois suas deficiências, sejam intelectuais ou emotivas, são mais fáceis de esconder quando não se atreve a participar de um trabalho mais exigente. Normal é cuidar cada um de sua vida, sem ter que se preocupar com os outros.

O que deve e pode ser feito para melhorar a situação dos excepcionais? Não temos receitas, conselhos, projetos, apenas o apelo para a maior boa vontade entre os que podem ajudar.

Combater o preconceito já é um trabalho significativo. Se, a partir deste artigo, algumas pessoas passarem a olhar melhor para a pessoa com deficiência, com mais respeito pela condição do “diferente”, acreditamos já ter feito algo de bom dentro de inúmeras limitações.

Dr. Pedro Santo Rossi, psicólogo voluntário HEFC

www.psirossi.com

Matéria publicada no jornal Regional News

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