Odiar é manter em si um azedume, uma força negativa, um desperdício de energia, um fator de doença eminente. As vibrações do ódio são mais prejudiciais ao sujeito que odeia, do que ao objeto do ódio.
Outro dia, na feira, ouvi uma jovem dizer à outra: Odeio berinjela. Coitada dela, da jovem, a berinjela não está nem aí para o que a jovem pensa, continua sendo berinjela.
Odiar um político, não muda a política; odiar um patrão, não muda a empresa; odiar um vizinho não melhora a sua casa. Povos que se odiaram, fizeram guerra, e as terras disputadas não saíram do lugar.
O melhor mesmo seria eliminar essa palavra da sua linguagem, pois as palavras voam, mas o sentimento ruim fica produzindo doença dentro do seu corpo.
Você tem o direito de não gostar de alguém ou de alguma coisa, tudo bem, fica só para você, como aceitação daquilo que não dá para mudar. Mas na hora que resolve produzir vibrações de ódio, tentando agredir, vai gastar muita energia física e mental, e ainda, será a maior vítima.
Dr. Pedro Santo Rossi
Psicólogo voluntário HEFC