A jornada espiritual é uma busca intrínseca que nos leva a explorar os recantos mais profundos de nosso ser. É um caminho de autodescoberta, uma jornada rumo ao cerne de nossa existência, onde buscamos compreender nossa verdadeira natureza e conectar-nos com algo maior do que nós mesmos.
Independente de nossa crença religiosa, nossa jornada espiritual começa quando nos questionamos sobre o propósito de nossa vida, quando sentimos um chamado interior para explorar além das preocupações cotidianas e mergulhar nas águas profundas da consciência. É nesse momento que embarcamos em uma jornada de exploração do caminho interior.
Para muitos, essa jornada começa com a prática da meditação, um instrumento poderoso que nos permite aquietar a mente e acessar estados de consciência mais elevados. Na quietude da meditação, descobrimos um espaço de calma e serenidade onde podemos entrar em contato com nossa essência mais profunda.
A encontramos em outras práticas como o yoga, que fortalece o corpo físico, alinha a mente e o espírito; também encontramos na oração, que nos conecta com o divino e nos ajuda a encontrar conforto e orientação nos momentos de desafio.
À medida que exploramos nosso caminho interior, confrontamos nossos medos e limitações, deixamos para trás padrões de pensamento negativos e abrimos espaço para a aceitação e o amor próprio.
Ao longo dessa jornada, encontramos momentos de iluminação e insight, mas também enfrentamos obstáculos e desafios. No entanto, é justamente através desses desafios que crescemos e nos fortalecemos, tornando-nos mais resilientes e conscientes de nossa própria divindade interior.
Sendo assim, a jornada espiritual é uma jornada de amor e conexão – amor por nós mesmos, pelos outros e pelo universo que nos cerca. É uma descoberta contínua, uma busca sem fim pelo sagrado dentro de nós e em tudo o que existe.
Neste percurso, encontramos a verdadeira essência de quem somos e o propósito maior que dá significado à nossa vida.
Ligia Guilhermina da Silva
Psicóloga e Responsável Técnica HEFC
CRP 06/125146
Artigo publicado no jornal Fala Regional