Esta é a afirmação que se faz para expressar que já se está pronto para uma viagem qualquer; no entanto a viagem definitiva, aquela que todos fazem por último nesta vida, não há malas para levar objetos pessoais, nem dinheiro, nem documentos.
Desta terra, nada se leva de posses ou posição social.
O espírito deixa o corpo e parte com a consciência desenvolvida ao longo da vida, tendo como currículo a experiência e o consequente aprendizado.
É dado semear para colher, trabalhar para construir, esforçar para conseguir tudo que se queira para o desfrute em vida. Nada disso é carga que se leve.
Da experiência desta vida, só sobra a melhoria que se proporciona para si e para os outros ao seu redor.
Não há por que se temer a morte, pois que é inevitável; e dizem, os do lado de lá, que tudo continua na mesma e que tudo depende do desenvolvimento pessoal de cada um.
Que tal ir separando as memórias de semeaduras e de colheitas de bondade, de caridade, de solidariedade.
Num amanhã qualquer, a gente se vê por lá, sejam quais forem nossos caminhos de hoje.
Dr. Pedro Santo Rossi, psicólogo voluntário HEFC