As emoções e a rotina

Frequentemente ouve-se falar da escassez do tempo. Parece que se está comunicando algo no sentido de que há muito por fazer. Se o tempo se reveste do caráter reduzido, importa pensar sobre dois aspectos, entre outros, que parecem saltar aos olhos. O primeiro, diz respeito ao
planejamento das tarefas. O segundo, perceber a si mesmo diante da rotina.

Significa compreender até que ponto ela assume um caráter difícil de ser organizada. Assim, há situações emocionais que podem prejudicar a elaboração de um planejamento das rotinas, ao longo do
tempo, resultando na necessidade de apoio emocional, uma psicoterapia para se compreender o que está acontecendo. Por exemplo, na separação de um casal, a pessoa que deseja insistir no relacionamento terá repercussões na sua vida profissional, podendo ser considerada irresponsável
por esquecer tarefas.

A memória sofre repercussão imediata das condições emocionais. Desse modo, a interferência das emoções nas decisões cotidianas ocorre com muito mais frequência do que se imagina. O reconhecimento das dificuldades que se pronunciam exige um atendimento
terapêutico, tendo em vista reorganizar-se interiormente, compreender e buscar novas oportunidades para si mesmo.

Dr. João Palma Filho
Psicólogo – CRP 146.528
Matéria publicada na edição 1523 no jornal Regional News

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