A maioria dos funcionários afastados do serviço, estão catalogados como doença mental, mas grande parte pode ser catalogada como sofrimentos sociais.
Inveja mata, ambição mata, raiva mata.
Na corrida profissional muitas pessoas esbarram em competições doentias de posicionamento e aceitação. A mente mal preparada desvirtua tudo, o organismo físico não aguenta a luta e adoece. Pode-se tratar de remediar o corpo, mas não se resolve a doença de raiz social.
Na busca do sucesso social, a percepção do mundo pode ser prejudicada pelos valores mentais, gerando depressão, que afeta o organismo físico. O sistema imunológico é prejudicado pela insatisfação com a vida social, provocando deficiência sistemática no corpo físico.
Observamos que não basta para o indivíduo a sua aceitação pela sociedade, pois tende a querer o reconhecimento unânime, tão difícil nessa era de cancelamentos nas redes sociais.
A satisfação de poder viver o que dá com o que se tem, é um bom caminho no equilíbrio entre o desejo e a realidade.
Dr. Pedro Santo Rossi, psicólogo
Psicólogo voluntário HEFC
Artigo publicado no jornal Regional News.