Nada mais irritante do que fazer uma pergunta e o outro responder de imediato como se fosse uma tolice ou coisa muito fácil. Faça parecer que a dúvida do outro tem alguma razão de ser, que realmente tem que se pensar no assunto, fazer uma menção de dúvida na informação ou resposta. Nunca uma resposta direta como se fosse a coisa mais evidente do mundo.
Diante a uma pergunta, cabe dar um ar de certa insegurança, refazer a pergunta, pensar mais um pouco e pensar um jeito de não ofender a ignorância do outro. Ignorância no sentido de não saber tal assunto, não como falta de inteligência. Ao invés de dar uma resposta direta e definitiva, sugerir algo parecido, colocar a própria afirmação em dúvida, não parecer bom demais nem pretencioso.
Depois de algum tempo, de algumas repetições da indagação do outro, depois algumas aproximações ao assunto, é possível até que o outro se lembre da resposta que queria, ou pode chegar a alguma conclusão pela sua própria cabeça.
Não cabe a você mostrar a ignorância do outro.
Dr. Pedro Santo Rossi, psicólogo humanista
ww.psirossi.com
Psicólogo voluntário HEFC