A culpa integra a vida psíquica do sujeito desde os primórdios da infância. Logo ao nascer o bebê somente reage automaticamente à atenção e à alimentação, se sentindo gratificado quando são atendidas suas necessidades, ou com desespero e irritação, quando não ocorre.
A culpa surge, conforme teóricos da psicanálise, a partir do momento em que o bebê passa a se constituir enquanto sujeito, quando apercebe-se de que existe um outro e deseja fazer reparações.
Porém, quando a culpa passa a ser um sentimento que consome o sujeito, nas inúmeras situações da vida, num sofrimento sem fim, geralmente surge o apego às formas aparentes de alívio, das mais diversas naturezas.
Também, é um convite para um tratamento psicoterapêutico.
Dr. João Palma Filho
Psicólogo – CRP 146.528
Matéria publicada no jornal Regional News, edição n°1624