O Brasil tem avançado significativamente no tratamento do câncer de mama, com novas terapias que combinam medicamentos imunoterápicos e terapias-alvo, aumentando as taxas de sobrevida em pacientes com câncer de mama metastático.
Um dos maiores avanços no tratamento do câncer de mama nos últimos anos foi a introdução dos inibidores de CDK4/6, como palbociclibe, ribociclibe e abemaciclibe.
Esses medicamentos atuam bloqueando as enzimas que promovem a divisão celular, especialmente em cânceres hormônio-dependentes.
Em 2023, estudos do Hospital Sírio-Libanês revelaram que essa combinação pode reduzir em 30% o risco de progressão da doença, trazendo esperança a muitas mulheres.
Outros exemplos de terapias-alvo que têm avançado no tratamento do câncer de mama incluem:
Trastuzumabe (Herceptin): anticorpo monoclonal (proteína criada em laboratório que pode se ligar a substâncias específicas no corpo, como antígenos em células cancerígenas) que é eficaz em tumores HER2-positivos, contribuindo para melhores taxas de resposta e sobrevida.
Pertuzumabe (Perjeta): também direcionado ao HER2, este medicamento é usado em combinação com trastuzumabe (bloqueia os sinais que estimulam as células tumorais a se dividirem e também marca as células cancerígenas para serem destruídas pelo sistema imunológico) e quimioterapia, melhorando os resultados em estágios avançados da doença.
Essas terapias representam avanços significativos no tratamento, oferecendo opções mais eficazes e com menos efeitos colaterais.