Até bem pouco tempo, a escrita e a leitura era privilégio de bem poucos; somente da alta classe social, denominada então por nobreza.
Os contos de fadas, feitos para entreter e educar os filhos dos nobres, só falavam de príncipes e princesas. Todos os heróis eram “bem-nascidos”, tinham uma origem em alguma família nobre; até o Tarzan, criado por macacos, era da nobreza inglesa.
Nobreza virou sinônimo de coisa boa, por piores que fossem os nobres. Reis e imperadores diziam ter o desígnio de Deus para dominar o povo. A ninguém cabia a liberdade de pensar diferente, apenas aceitar as ordens. Ao povo restava nomear a vaca de “rainha”, a égua de “princesa”, o cachorro de “duque”, o que era uma forma de “mandarem” na nobreza.
Ainda hoje, nas searas religiosas que acreditam em reencarnação, muitos procuram vidas passadas onde foram príncipes ou princesas. Ainda hoje, pais e mães, tratam e nomeiam seus filhos como se fossem príncipes ou princesas, baseado ainda em contos de fadas.
Dr. Pedro Santo Rossi
Psicólogo voluntário HEFC
